Entender a metodologia

Para facilitar a compreensão de iniciantes na área, um exemplo corriqueiro.

 (adaptado)

 

Fazer um bolo! 

Logo, preciso ter uma receita, pois percebo que sou incapaz de fazer algo consumível sem uma receita (caminho pelo qual se atinge um objetivo).

Para se fazer o bolo, surge o problema:  Onde esta a receita? 

O problema tem uma pergunta, que deve ser respondida através de uma pesquisa.

É o ponto básico de qualquer projeto científico.

           

Posso dizer que o objetivo é encontrar a receita do bolo.

Entretanto, não bastar ter apenas o problema (onde esta a receita do bolo?) e o objetivo (encontrar a receita do bolo), é necessário ter uma hipótese, ou seja, uma resposta provisória, que irá orientar-me durante a realização da pesquisa.

Hipótese: a receita esta dentro de um dos livros de minha biblioteca. 

Atenção: Quanto mais específica for a hipótese, melhor. 

Para deixá-la mais específica, resta-nos reformulá-la: a receita esta dentro do livro “quem mexeu no meu queijo, que esta na minha biblioteca".

Agora preciso pesquisar a receita e escolher qual o tipo bolo que desejo fazer. Se é de queijo, leite ou chocolate. Mas para isso é fundamental ter um método. 

Posso decidir por exemplo, qual o método mais indicado para escolher qual tipo de bolo devo fazer (se é o bolo que meu filho mais gosta, se é o bolo mais barato, o bolo que leva menos tempo para ser feito). 

Da mesma forma a pesquisa científica, ela precisa ter um método. Existem vários métodos conhecidos, por exemplo: o indutivo, dedutivo, experimental, fenomenológico...

Em seguida, faço a pesquisa, que pode confirmar ou falsear a hipótese.

Exemplo: a receita estava dentro do livro “quem mexeu no meu queijo” 
(confirmada a hipótese), ou a receita não estava dentro do livro (falseada a hipótese).